quinta-feira, 15 de abril de 2021

Semana da Leitura - Filipa Coimbra do 4.º ano, da turma A, leu de recomenda

Fonte da imahttps://www.fnac.pt/

O Gigante Egoísta e O Príncipe Feliz

            O livro que mais gostei de ler foi: “O Gigante Egoísta e O Príncipe Feliz”, escrito por Oscar Wilde e ilustrado por Raquel Pinheiro. A primeira edição saiu em agosto de 2013.

            Eu gostei muito deste livro, ele está repleto de lições, ensina muitos valores que nos tornam mais humanos: a bondade, a solidariedade, a amizade, o amor, a empatia, a partilha, etc.

            Este livro transmitiu-me tantas emoções e sentimentos, que quase chorei com a história.  

 

 

 

O Gigante Egoísta:

            Esta histórias passa-se no jardim do Gigante Egoísta, que era visitado pelas crianças no final do dia de escola. Esse gigante não estava no seu castelo, mas sim com o Ogre da Cornualha, há cerca de sete anos. Quando o gigante regressou para o seu castelo, viu as crianças a brincarem no seu jardim, ficou furioso e expulsou-as e construiu um muro. A partir desse momento, a primavera nunca mais regressou a esse jardim e era sempre inverno.

            Mas num dia de manhã, ele ouviu um pássaro a cantar. Foi à janela e viu os meninos a brincarem no jardim, tinham entrado por um buraco que estava no muro. Com as crianças regressou a primavera, exceto num canto do jardim, aí ainda era inverno e um menino pequenino estava a tentar subir à árvore. O Gigante Egoísta apercebeu-se da sua maldade e crueldade e tentou corrigir o seu comportamento. Foi ao jardim ajudar o menino e quando ele chegou, todas as crianças fugiram, mas como viram que o gigante já não era mau foram a correr brincar para o jardim. No entanto, o menino que ele tanto gostava, nunca mais voltou.

            Passado alguns anos o gigante já se encontrava velho. Era inverno, mas no canto do seu jardim estava de novo a primavera. Ele foi a correr para o seu jardim, viu o menino que tanto procurava, tinha crescido e não o conheceu. O gigante viu que o menino tinha feridas e questionou-o. O menino disse que eram as feridas do amor. Como o gigante o tinha deixado brincar no seu jardim, ele iria com ele para o paraíso. O gigante morreu e as flores das árvores caíram sobre ele. De manhã, quando terminaram as aulas, os meninos foram todos a correr para o jardim do gigante e encontraram o gigante morto de baixo da árvore e sobre ele flores.

O príncipe Feliz:

         O Príncipe Feliz era um príncipe que vivia num castelo, com um alto muro e não sabia o que havia no outro lado do muro. Chamavam-no o príncipe feliz porque ele era feliz. Mas quando ele morreu puseram-no numa alta colina, ai ele via a miséria e a fealdade da sua cidade. A sua estátua era coberta de fino ouro, com dois olhos de safiras e no punho da espada um enorme rubi. Uma andorinha que ia para o Egito, teve de parar na cidade para descansar, para no outro dia partir. Ela deitou-se aos pés do príncipe e caiu na sua cabeça uma gota de água e de seguida caiu outra, a andorinha foi para o ombro do príncipe para ver o que se passava e depois viu o príncipe a chorar. Ela perguntou-lhe o que se passava e o príncipe disse-lhe tudo e pediu que ela ficasse uma noite com ele para dar o rubi a uma pessoa pobre. Depois o príncipe pediu-lhe para ficar outra noite e dar uma safira a uma pessoa pobre e pediu outra vez para ficar com ela para dar a sua outra safira a uma menina. Quando o príncipe fez esse pedido a andorinha decidiu permanecer com ele para sempre.

            O príncipe ficou cego e perguntava à andorinha o que se passava na sua cidade. Ainda havia muitas pessoas pobres e ele já não tinha mais pedras preciosas, por isso ele despiu o seu ouro para dar aos mais necessitados. Quando acabou o ouro o príncipe ficou feio e a andorinha não podia mais com o frio, então gastou a sua última força para subir ao ombro do príncipe e lhe dar um beijo. Depois de lhe dar o beijo caiu e o coração do príncipe feliz partiu-se em duas partes. De manhã cedo, todos o viram feio sem ouro e nos seus pés a andorinha morta. Depois deitaram o príncipe para um forno.

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