quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Dica de Saúde


Em 1981, a comunidade médica foi surpreendida com relatos, oriundos de Los Angeles, de uma pneumonia à data chamada de pneumonia por Pneumocystis carinii que atingia jovens, previamente saudáveis, reportados como sendo homossexuais. Eram as primeiras descrições do que viria a ser denominado, em 1982, de Síndroma de Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
Em Portugal, os primeiros casos de infeção por VIH datam de 1983, e ao longo destes 35 anos assistimos a profundas alterações em termos médicos, sociais e culturais.
Os primeiros anos foram devastadores: diariamente apareciam novos casos, o conhecimento sobre a doença era muito reduzido e não existia praticamente nenhuma terapêutica.
O trajeto efetuado até aos dias de hoje não foi fácil, raramente foi linear, mas os avanços verificados a todos os níveis, em parte desencadeados pela própria doença, fizeram com que a situação se alterasse profundamente.
Hoje, dispomos dos conhecimentos e de ferramentas que nos permitem admitir que está ao nosso alcance a possibilidade de mudarmos, uma vez mais, a história desta doença.
 Se nos mantivermos focados, ambiciosos, mas realistas, se não esquecermos as lições que fomos aprendendo ao longo destes 35 anos, temos condições para que, quando passarem 50 anos sobre o primeiro caso de infeção por VIH em Portugal, esta já não seja uma questão de saúde pública. 
(Fonte: DGS. INFEÇÃO VIH E SIDA Ӏ DESAFIOS E ESTRATÉGIAS 2018. Disponível em: https://www.dgs.pt)
As enfermeiras Helena Norinha e Oscarina Pinto

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